sábado, 22 de abril de 2017
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Feliz 2017!
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Noite Europeia dos Museus
terça-feira, 12 de maio de 2015
Dia Internacional dos Museus
Entrar no espírito da instalação é o mesmo que fazer parte de um acontecimento.
Neste caso, esta instalação ocorre num jardim. Invoca, além de tudo o mais, um universo que tem a sua própria vida, o seu próprio tempo, o seu espaço, a sua respiração. O destino do conjunto de peças enquadra-se num lugar feito de luzes e sombras, espaços mais ou menos abertos, recônditos e secretos, silenciosos e cantantes, ou melhor, murmurantes.
Temos pois uma cena dentro de um cenário. O diálogo que passa neste momento a existir reparte-se entre estas duas realidades, a «natural» e a poética (no sentido de artifício), ao mesmo tempo que nos convoca, enquanto o espectador a escutar estas “falas”.
Há nesta instalação uma peculiaridade – como deveria existir em todas as instalações e produções artísticas – que se manifesta na sensação estranha e clara de que tudo tem o sentido real de um sonho, da visualização de uma cena que se passa na mente da artista e que se projecta na beleza e precisão das peças e do «decor» do palco (cenário primordialmente mental) e que revela os seus pensamentos visuais.
Esta fantasia meio mergulhada do lago, meio esvoaçante no ar, faz viver “cá fora” o que está “lá dentro”. Se nos concentrarmos nas figuras que trazem flores na cabeça (tema recorrente na obra da escultora Isabel de Andrade), apercebemo-nos da complexidade das emoções e dos pensamentos que evoca e que se espelham na encenação em seu redor. O breve espelho de água é mesmo um espelho, uma linha de superfície entre um lado de cá e um lado de lá, um mundo submerso e um externo. E a figura que se enlaça, sobretudo na cabeça, ao que resta de um tronco, renasce como puro universo interior, como vida que só o misterioso lugar das ideias e dos sentimentos pode conter. E os peixes saltam em alegria e cor, perfeitíssimos na sua forma arduamente trabalhada, enquanto a mente se revela como coisa que nasce e renasce dos seus sonhos mais íntimos, transmitem a ideia de peças que dançam a celebrar a vida.
Como dizia Leonardo da Vinci, a arte é uma coisa mental. Instala-se neste lugar uma cena de beleza e inteligência que é preciso saber olhar. E escutar.
(José Pedro Matos Fernandes)
domingo, 5 de abril de 2015
Mistério da flor vermelha
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
(Sophia de Mello Breyner Andresen)
Escultura em papel | 172 x 68 x 42 cm
domingo, 2 de novembro de 2014
Art is a flower
Art is a flower wich opens
freely outside of all rules.
(Odilon Redon)
Escultura em papel / 1.93 x 60 x 60 cm
sexta-feira, 12 de abril de 2013
terça-feira, 3 de julho de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
domingo, 18 de março de 2012
O menino pegou um olhar de pássaro
"Por viver muitos anos dentro do mato
moda ave
O menino pegou um olhar de pássaro —
Contraiu visão fontana.
Por forma que ele enxergava as coisas
por igual
como os pássaros enxergam."
(Manoel de Barros)
sexta-feira, 9 de março de 2012
Encontro
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida..."
Vinicius de Morais
Caros amigos, as minhas peças estarão disponíveis em dois espaços da cidade do Porto, até 30 de Maio de 2012.
Encontrem-me ou deixem-me encontrar-vos, no Restaurante Artemísia e no Asvs Arquitectos Associados.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Arte não tem pensa:
segunda-feira, 21 de março de 2011
Os pássaros nascem na ponta das árvores
"...Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração."
(Ruy Belo)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Vamos conjugar o verbo
Vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempre amar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.
(Drummond de Andrade)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Um dia serei árvore
"...Para entrar em estado de árvore é preciso partir de um torpor animal de lagarto às três horas da tarde, no mês de Agosto.
Em dois anos a inércia e o mato vão crescer em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até ao mato sair na voz.
Hoje eu desenho o cheiro das árvores."
(Manoel de Barros)
segunda-feira, 29 de março de 2010
Parque da Cidade
Workshop de Artes e Crafts parceria de Coisas Assim e Casa da Eira sob orientação de Isabel de Andrade.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Férias da Páscoa
sábado, 23 de janeiro de 2010
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Recomeça...
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças…
(Miguel Torga)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Programa de Férias Artes & Crafts
Os meninos escultores estão a povoar a Cidadeassim.
Semana de 13 a 17 de Julho
Tema VIVER A CIDADE – atelier de iniciação às questões da sociologia, ecologia e ambiente.
Actividade plástica :Construçao/ instalação - recursos técnicos: papel machê, modelagem em barro,escultura textil, desenho, pintura, colagem, recorte e assemblagem.
Quem vive nas cidades? Quem são estas pessoas? Como se comportam? O que fazem no dia a dia, como se organizam? Que profissões tem? Como se alimentam? De que precisam? Como se relacionam com o espaço, com o ambiente e com os animais?
Orientação de Isabel de Andrade (Sebastião)
terça-feira, 23 de junho de 2009
S. João
S. João adormeceu
Debaixo da laranjeira,
Cobriu-se todo de flores,
S. João que bem que cheira.
Na noite de S.João
Vou fazer uma fogueira
Com folhas de verde louro
Com rosmaninho que cheira.
Hei-de deixar ao relento
Uma folha de figueira
Se S. João a orvalhar
Hei-de encontrar quem me queira.
Debaixo da laranjeira,
Cobriu-se todo de flores,
S. João que bem que cheira.
Na noite de S.João
Vou fazer uma fogueira
Com folhas de verde louro
Com rosmaninho que cheira.
Hei-de deixar ao relento
Uma folha de figueira
Se S. João a orvalhar
Hei-de encontrar quem me queira.
(Pedro Fernandes Thomás)
terça-feira, 26 de maio de 2009
"...Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como reflectidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."
(Cecília Meireles)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Passa uma Borboleta
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.
(Alberto Caeiro)
domingo, 10 de maio de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)